sexta-feira, 4 de março de 2016

Final da história



Na última parte da história da kombi, vamos falar dos últimos 39 anos (!!) da história deste utilitário no Brasil. Até 1975, as kombis tinham, no Brasil, praticamente a mesma cara dos modelos produzidos desde 1963. Então ela passou por uma reestilização que deu origem a versão conhecida com clipper, que é, provavelmente, a "cara" mais conhecida deste veículo. É interessante citar que a versão brasileira era diferente da produzida na Alemanha desde 1967. Enquanto a versão alemã tinha duas grandes janelas laterais e porta corrediça, a brasileira manteve o conjunto de quatro janelas laterais planas e uma abaulada na parte traseira, além das portas que abrem em direções opostas. Isto fez o modelo daqui diferente de todos os outros modelos produzidos no mundo. Além disto, o motor passou a ser 1600 cc ("1.6")E assim ficou por 22 anos, sem praticamente nenhuma mudança.
Em 1997, finalmente, foi lançada a versão carat, que tinha a mesma configuração da kombi alemã de 1967. Além disto, tinha o teto mais alto. Foi o último veículo produzido no mundo com o motor boxer refrigerado a ar que tinha equipado o fusca. Então, em 2005, a kombi recebeu o motor 1.4 que equipava o vw fox. Refrigerado a água, o motor era 30% mais econômico que o anterior e tinha  13 cv a mais na versão a álcool. Recebeu novo painel (também do fox) e ganhou novo folego. Em 2014, porém, a produção da kombi foi interrompida por causa da exigência de que os veículos teriam que ter air bags e freio ABS, ambos equipamentos incompatíveis com o layout da kombi. Assim, após 56 anos e quase um milhão de unidades, encerrou-se a história deste valente utilitário. 
Kombi clipper, produzida a partir de 1975.

Kombi carat, versão produzida a partir de 1997.

Versão final da kombi, fabricada a partir de 2005, com motor refrigerado a água.

terça-feira, 1 de março de 2016

No final da década de 50 e início da década de 60, as kombis importadas e as primeiras montadas no Brasil, como já dissemos, tinham motor 1.1 (1.100cc). Elas não tinham sinaleiras dianteiras, que eram substituídas pelas "bananinhas", hastes plásticas que eram erguidas quando o veículo ia mudar de direção. Mas, já em 1960, este estranho sistema foi substituído por sinaleiras convencionais. A princípio, as sinaleiras eram pequenas (as "tetinhas"), mas a partir de 1963 elas passaram a ser maiores, assim ficando até 1975. Álias, a única mudança significativa, até o ano citado, foi a adoção de motores 1200 cc (1.2) e, em 1967, 1500 cc (1.5). Havia versões básicas, furgões, luxo e, a partir de 1967, pick-up. Em 1975, veio a mudança mais intensa com a chegada da versão clipper. Mas isto é para a próxima postagem.
Acima, uma das primeiras kombis montadas no Brasil, em 1960, a partir de peças trazidas do exterior. Ainda eram chamadas VW Transporter. Notar que não havia sinaleiras. A mudança de direção era dada pelas "bananinhas" (canto inferior esquerdo da figura).
Uma kombi luxo, ano 1967, quando surgiu o motor 1500. A partir daí, não houve mudanças significativas até o ano de 1975.


Desabafo

Meu dilema perfeito ...ou talvez imperfeito... sei lá ...só sei que foi ate interessante... Fiquei muito feliz porque no inicio do ano 2...